A Região do Douro, demarcada e regulamentada em 1756, tem uma viticultura de encosta de forte declive, baixa produtividade, grande necessidade de mão-de-obra e penosidade do trabalho, associada a elevados custos de instalação e de manutenção da vinha.
O Douro viveu períodos difíceis, desde problemas fitossanitários como a filoxera, a problemas económicos e sociais como a emigração, entre outros, que foram transformando a sua viticultura. A filoxera, destruindo vastas áreas de vinha, obrigou à sua replantação, em moldes diferentes, mais adaptada à utilização da tração animal. A emigração, diminuindo a mão-de-obra necessária, obrigou a equacionar a mecanização. Os conhecimentos técnicos e económicos de viticultura e enologia, ditaram a necessidade da instalação de parcelas/talhões de castas estremes e da renovação das vinhas em sistemas mecanizáveis.
O forte declive das encostas originou: Socalcos pré-filoxera, Socalcos pós-filoxera, Patamares largos, Patamares estreitos, Micropatamares, Vinhas ao alto.
Os Sistemas de Instalação de vinha mereceram a atenção de vários Organismos: a Estação Vitivinícola do Douro/Centro de Estudos Vitivinícolas do Douro, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, a Associação para e Desenvolvimento da Viticultura Duriense, bem como Empresas e Viticultores.
Dos Programas de apoio à reestruturação e reconversão das vinhas, o de maior impacto foi o Programa VITIS, do qual se apresentam alguns resultados.
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